O alto uso da tecnologia, das redes sociais e a vida mais acelerada provocam mudanças drásticas no comportamento de boa parte da população jovem brasileira e mundial. Casos de distanciamento social, transtornos emocionais e psicológicos, imediatismo e crises pela falta de maturidade para lidar com as próprias emoções estão sendo diagnosticados com mais frequência por profissionais da saúde e sentidos na convivência familiar e escolar.
Em atenção a esses fatores e às necessidades apontadas pelas escolas conveniadas atendidas, a Aprende Brasil Educação desenvolveu a Laços, uma solução educacional que favorece a construção de competências socioemocionais essenciais aos estudantes do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais). A coleção, composta de livros para alunos, professores, família e dinâmicas gamificadas, foi desenhada para fortalecer a relação entre a família e a escola e ser um recurso acessível a todos que se dedicam à educação de crianças e adolescentes.
Como o desenvolvimento cognitivo dos estudantes está diretamente ligado ao bem-estar social e emocional – como apontam os estudos realizados no mundo todo sobre a educação socioambiental –, a coleção foi elaborada com o intuito de promover a formação integral dos estudantes, preparando os professores para desenvolverem um olhar sensível para situações que afetam a saúde emocional de seus estudantes, promovendo ações e implementando soluções que preparem os docentes para lidar com desafios que envolvem essas questões no dia a dia e ensinando os estudantes a fazerem a gestão das próprias emoções dentro e fora da sala de aula. As propostas de trabalho e as dinâmicas apresentadas na solução têm grande potencial para a construção de ambientes mais saudáveis, propícios ao aprendizado, tornando a escola um espaço harmonioso e acolhedor para enfrentar situações comportamentais desafiadoras.
“Estamos na posição privilegiada de poder elaborar soluções pensadas especialmente para crianças e estudantes muito diversos. Em todas as nossas novas produções, temos trabalhado as competências socioemocionais, num esforço de garantir que os professores fiquem atentos às necessidades e às dores de nossos estudantes, para que se sintam acolhidos no ambiente escolar e possam seguir seguros em sua jornada de aprendizado.”
Cristina Kerscher, gerente editorial da Aprende Brasil Educação
O CENÁRIO DA EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL
Por se entender que o desenvolvimento cognitivo dos estudantes está diretamente ligado ao bem-estar social e emocional, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – principal documento oficial que rege a educação brasileira, homologada no final de 2017 ─ são indicadas dez competências gerais, cujo objetivo é o desenvolvimento intelectual, social, físico e emocional dos estudantes.
Em maio de 2018, foi sancionada a Lei n.º 13.663, na qual foi definido que os estabelecimentos de ensino devem desenvolver ações destinadas a promover a cultura de paz (art. 12, inciso X).
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“Marcos Meier é um dos mais renomados especialistas em educação socioemocional no país, e sua experiência e conhecimento serão de grande valor para nós. Além de ser um comunicador nato, a sua capacidade de conectar-se com as pessoas é incomparável. Ele será um grande parceiro para a divulgação da nossa coleção e para o aprimoramento da educação socioemocional no Brasil.” destaca Fábio de Oliveira, diretor-executivo da Aprende Brasil Educação.
De acordo com um levantamento feito pela Educa, a procura por escolas que apresentem soluções voltadas à educação socioemocional em sua matriz pedagógica cresceu 316% no primeiro semestre de 2023. Porém, entre todos os desafios de natureza econômica e social que enfrentam as instituições de ensino brasileiras, três são latentes: a promoção da equidade, da inclusão e a dedicação à formação de professores.
“Equidade e inclusão andam de braços dados, pois, felizmente, cada vez torna-se mais evidente a importância de atendermos às necessidades individuais de cada estudante, respeitando suas diferenças, para poderem ter as condições necessárias para se desenvolverem. Para que isso aconteça, é necessário criar oportunidades para que os professores estudem, se atualizem e estejam preparados para ensinar da melhor maneira possível, independentemente do contexto social e econômico em que suas instituições de ensino estejam inseridas”, completa a gerente editorial.
Kerscher relata que é consenso em muitos países o fato de a aprendizagem socioemocional ser tão fundamental quanto a acadêmica na formação dos estudantes.
Em sistemas educacionais de nações como Finlândia, Noruega, Suécia e Dinamarca, é possível vivenciar a valorização do bem-estar dos estudantes tanto quanto o desempenho acadêmico, motivo pelo qual nessas nações é valorizado o desenvolvimento de aptidões humanas, como trabalho em equipe, comunicação eficaz e resolução de problemas. Isso tem contribuído para que os estudantes aprendam a gerir as próprias emoções, encontrem o equilíbrio emocional, melhorem a relação com eles mesmos e com aqueles com quem convivem. Consequentemente, são observados nesses países índices elevados no nível da educação da população (parâmetro mundial), o que os coloca em posição de destaque em resultados acadêmicos.