Natural de Goiás, sempre foi um excelente professor de Ecologia. Seu talento para falar sobre o tema fez dele um professor bem quisto entre os estudantes que passavam por suas salas de aula. Parte da história inicial do Curso Positivo, Carvalho não permaneceu por muito tempo na sociedade, saindo dela poucos anos depois da fundação. No entanto, a amizade e o carinho entre ele e os demais sócios perduraram por toda a vida e o acompanhou até seu falecimento, em março de 2019.

Nascido em Lages, Santa Catarina, se mudou para Curitiba para estudar e se dedicar à Medicina. Talentoso profissional na área da saúde, ainda era estudante quando passou a dar aulas em cursinhos da capital paranaense. Notabilizou-se como professor Ótica, uma parte importante do ensino da Física.

Da pequena turma que se uniu para fundar o que, no futuro, viria a ser o Grupo Positivo, ele era o mais jovem. Dividindo-se entre a Medicina e as salas de aula, terminou a graduação já completamente envolvido nos trabalhos necessários no então recém-fundado Curso Positivo. Não foi tarefa fácil decidir-se por uma das duas carreiras, mas, depois de atuar por um curto período de tempo como médico, Vargas deixou a profissão e se voltou exclusivamente para o ensino.

Inicialmente um dos sócios do Curso Positivo, Harold Brandt era professor de Biologia e esteve presente em todos os primeiros passos do Grupo Positivo. Quando a empresa começou a decolar, ele se tornou diretor do Colégio Positivo – Júnior. Alguns anos mais tarde, Brandt deixou a sociedade para abrir seu próprio colégio.

Ele era um fenômeno quando estava em frente ao quadro negro. Com um domínio impressionante das turmas para as quais lecionava, ele mal conseguia caminhar pelos corredores do Curso Positivo, tamanho era o assédio dos estudantes. Um verdadeiro rockstar, foi um dos professores mais carismáticos da história dos cursinhos preparatórios no Brasil.

Lecionava Química e também fez parte do pequeno grupo que, em 1972, decidiu criar seu próprio curso. Era médico, mas seu talento como professor merecia destaque. Onde quer que ele estivesse, havia muitos alunos em volta. Câmara não permaneceu por muito tempo na sociedade e, depois de ensinar em outras instituições, decidiu dedicar-se à Medicina.

Assim como seus companheiros de empreitada, Campos também é fruto das inúmeras salas de aula em que lecionou. Das muitas horas passadas em frente ao quadro negro, ele foi um dos idealizadores do que seria um novo curso preparatório, com foco em resultados e no bem-estar de professores e estudantes.

Assim que o Grupo Positivo começou a crescer, Campos se afastou da sala de aula para estar à frente da Posigraf, a gráfica do Grupo. Trabalhou por muitos anos com essa missão, cuidou pessoalmente de todas as questões administrativas da Posigraf e foi um dos responsáveis por torná-la o que ela é hoje: uma das maiores gráficas da América Latina, com mais de 50 milhões de livros impressos todos os anos.

Hoje no Senado Federal Brasileiro, Oriovisto Guimarães carrega consigo a marca inconfundível da Educação desde muito antes de chegar à posição que ocupa. Nascido em Batatais, no interior de São Paulo, morou nas paranaenses Bela Vista do Paraíso, Mandaguari e Apucarana antes de chegar a Curitiba, aos 17 anos.

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), prestou dois vestibulares: para Ciências Econômicas e Engenharia Civil. Escolheu a Economia e, ainda na faculdade, começou a dar aulas particulares de Matemática e Física em cursos preparatórios para vestibular. Foi assim que conheceu os amigos com quem fundou, em 1972, o Curso Positivo. Anos mais tarde, na década de 1980, Oriovisto também fundou a Universidade Positivo (UP), da qual foi reitor por dez anos.

Homem dos números, mas também das letras, ocupa desde 2006 a cadeira de número seis da Academia Paranaense de Letras. Foi presidente do Grupo Positivo por 40 anos, até 2012, quando deixou o cargo e se afastou definitivamente da marca.

Era 1964 quando Renato Ribas Vaz entrou na Universidade Federal do Paraná (UFPR) para estudar Engenharia Química. Habilidoso com a didática, não demorou muito para que fosse convidado a dar aulas de Química Orgânica na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e, alguns anos mais tarde, na própria UFPR. Mas seu coração estava mesmo nas salas de aula dos cursos de preparação para o vestibular, em que atuava desde o ano em que entrou na faculdade. Dos cursinhos em que deu aulas, veio a semente do que seria o Grupo Positivo. Antes de ajudarem a fundar o Positivo, Vaz e Guimarães já eram sócios em uma pequena copiadora, que ficava na Rua 13 de Maio.

Depois de guardar dinheiro por dois anos, ele e seus colegas professores fundaram o Curso Positivo, com sede na Vicente Machado.

Clique aqui e ouça o podcast com o professor Renato Ribas Vaz sobre o início do Grupo Positivo.

Aos 17 anos, Samuca, como ficou conhecido entre seus inúmeros alunos, chegou a Curitiba vindo de sua cidade natal, Lins, no interior de São Paulo, onde nasceu em 1941. Na capital paranaense, ele cursou Biologia, foi professor de escolas como o Colégio Estadual do Paraná, desenvolveu seus próprios métodos inovadores de ensino e, por fim, uniu-se a amigos professores para fundar um curso pré-vestibular que, cinco décadas depois, seria o que é hoje: uma das principais marcas educacionais de todo o país, o Grupo Positivo.

Samuca foi gênio nas ideias, mas também soube se envolver de corpo e alma em suas empreitadas. A ideia do logo com o polegar apontado para cima e de desenvolver um sistema apostilado foram, ambas, dele, assim como a atitude de penhorar a própria residência para que o Curso Positivo pudesse comprar suas primeiras três centenas de carteiras.

Embora tenha se afastado da sociedade do Grupo Positivo em 2007, quando seus filhos assumiram parte da administração, Lago nunca deixou de fazer parte da família Positivo, assim como sua genialidade, responsável por diversas vitórias no Programa Nacional do Livro Didático. Samuca nos deixou em julho de 2020.