O Curso Positivo, comprometido com a excelência educacional, vem realizando uma série de pesquisas de opinião para aprimorar continuamente a experiência dos alunos. A tradição de ouvir atentamente seus estudantes começou há mais de cinquenta anos, quando se iniciaram as primeiras enquetes em sala de aula para avaliar o desempenho dos professores e a qualidade das aulas. Esse processo de feedback constante tem sido essencial para implementar melhorias que aumentam a satisfação dos alunos e facilitam o funcionamento das unidades. O recurso é tão importante que está sendo utilizado até mesmo para aferir a satisfação dos alunos após a sua entrada na universidade.

Pesquisas quantitativas

As enquetes em sala de aula são uma prática consolidada no Curso Positivo. Realizadas periodicamente, elas permitem que os alunos avaliem diversos aspectos das aulas e do desempenho dos professores. Mas a avaliação vai além. As enquetes também incluem perguntas sobre a eletividade nas cotas para o vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), além de avaliar serviços administrativos, estrutura das unidades e plataformas digitais. Com a expansão da modalidade on-line, estudantes de diferentes regiões do Brasil passaram a ser atraídos, por diferentes motivos, como a necessidade de preparação para o Enem e para vestibulares de universidades públicas locais.

Para entender esses variados objetivos, as equipes realizam pesquisas quantitativas detalhadas. Levantamentos sobre a localidade dos alunos on-line, o interesse em universidades específicas e o consumo de conteúdo na plataforma Posiplay são fundamentais para direcionar os esforços pedagógicos. As pesquisas “de corredor”, rápidas e anônimas, também são usadas para captar a opinião de um grande número de alunos em um curto período.

Pesquisas qualitativas

“Existem situações que, estando nos bastidores, não identificamos; por isso precisamos das observações dos alunos. Há questões que podem ser resolvidas em 24 horas e outras que poderão ser resolvidas somente no próximo ano”.

Alceu Gnoatto, diretor-executivo do Curso Positivo

Um exemplo prático dessa interação foi a demanda por simulados presenciais direcionados para outras universidades, como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que foi rapidamente atendida, com a disponibilização de provas das praças de Joinville e Ponta Grossa. Antes de esses simulados serem impressos para as unidades de Curitiba, é realizada outra pesquisa para saber quantos alunos pretendem participar da prova presencial e qual simulado eles gostariam de fazer, quando há a disponibilidade de mais de um modelo. Essa previsão do número de alunos interessados evita desperdícios de recursos, controla a acomodação nas salas de aula e facilita a dinâmica das equipes de inspetoria no dia da prova.

Um dos desafios desse tipo de pesquisa é garantir que todos os problemas e sugestões levantados pelos grupos ouvidos sejam relevantes para o restante das turmas, verificando se as “queixas” ou pontuações não são falta de conhecimento sobre recursos já disponíveis, insatisfações momentâneas com o próprio desempenho ou até mesmo outras questões pessoais. “Antes de tomar atitudes mais enérgicas, devemos sempre tirar a prova real desses resultados com as pesquisas quantitativas, quando podemos conhecer a percepção de um número maior de alunos. Então, a pesquisa quantitativa valida a qualitativa”, complementa o diretor.

Novos conteúdos e metodologias

Com a atração de alunos de diversas regiões por meio da modalidade on-line, as pesquisas realizadas nos grupos de WhatsApp e as análises de dados por localidade oferecem um norte para uma das atividades de Luís Fernando Cordeiro. Além de ser professor de Física, Cordeiro articula estratégias voltadas para as mais variadas provas.

“Com as turmas do on-line se somando ao nosso público habitual, tomamos o cuidado de verificar as regiões nas quais temos mais estudantes. O Paraná ainda é o estado com mais estudantes matriculados, mas já temos uma variedade maior de interesses, como a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL)”.

Luís Fernando Cordeiro, professor de Física do Curso Positivo

Para dar uma força antes dessas provas, Cordeiro realiza um estudo dos editais, das provas anteriores e notas de corte, além do mapeamento de provas anteriores, identificando padrões e estabelecendo relações entre tempo de prova e quantidade de conteúdo em cada uma delas. “As provas diferem muito entre si, e saber as regras do jogo vai ajudar o aluno a administrar seu tempo. Quanto mais detalhes ele tiver, mais ágil será a execução do exame”, completa.

Além das análises dos editais, o interesse crescente pela prova da UEM resultou em uma abordagem inovadora para a correção das redações direcionadas à instituição. O curso de Anatomia da Redação UEM é inédito e conta com a atuação de um “corretor regional” – um professor da cidade de Maringá especialmente contratado para nos atender seguindo os critérios e padrões específicos dessa prova.

A UEL também ganhará destaque na programação, especialmente após as profundas mudanças no edital para 2025, que impactarão diretamente os candidatos ao curso de Medicina. A ideia é inovar no formato, trazendo uma equipe multidisciplinar para discutir os pontos mais importantes das mudanças e orientar os alunos a se prepararem conforme as novas exigências.

Eficácia e reconhecimento

Simulados extras, listas de exercícios, correções em vídeo, manutenção de ambientes, regras para espaços de convivência e mais horários de assistência em Biologia já são itens com os quais os alunos podem contar. Gustavo Dias, aluno do Extensivo Presencial da unidade Vicente Machado, comenta sobre as melhorias envolvendo alguns desses recursos: “As resoluções dos exercícios da última revisão ficaram excelentes com os professores gravando em sala de aula, no seu ambiente natural de trabalho. Antes, as revisões não ofereciam resolução em vídeo, e os professores resolviam todos os exercícios da apostila durante a aula. Agora, há mais tempo para a retomada de conceitos e mais exercícios para resolvermos em casa.”

As práticas de pesquisa de opinião do Curso Positivo são fundamentais para garantir a melhoria contínua e o encantamento dos alunos. Ao ouvir atentamente suas necessidades e adaptar as estratégias de ensino, o curso consegue não apenas elevar a qualidade da educação oferecida, mas também criar um ambiente de aprendizado acolhedor e eficaz. Esse compromisso com a satisfação e o sucesso dos alunos é o que mantém o Curso Positivo sempre à frente quando o assunto é vestibular.