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Colégios promovem educação ambiental da infância à adolescência

Aprendizado sobre questões ambientais com abordagens são inseridas no currículo de todos os segmentos de ensino

Uma das questões que atualmente mais incomodam os cidadãos e as instituições sociais, entre as quais a Educação, é a situação ambiental. Nas escolas, cada vez mais os profissionais procuram preparar os estudantes para refletir sobre o assunto e transformar o mundo que os cerca. Nos colégios do Grupo Positivo, as questões ambientais são abordadas de forma específica para cada segmento, respeitando-se o alcance cognitivo correspondente à faixa etária do aluno. Veja a seguir como isso acontece:

EDUCAÇÃO INFANTIL

Na Educação Infantil, buscamos “desemparedar” a infância e religar as crianças à natureza, a partir de propostas coerentes com a “eco alfabetização”, as quais são inseridas na composição curricular. “Estudos comprovam que o contato com a natureza previne o estresse e melhora sintomas de depressão, ansiedade e déficit de atenção. Também foi descoberto que os micróbios do solo estimulam o sentimento de felicidade, afirma Hannyni Mesquita, coordenadora da Educação Infantil no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) dos colégios do Grupo Positivo. Ela também destaca que a imersão nos espaços naturais desde a infância é muito importante para a formação de cidadãos ecologicamente responsáveis e conscientes.

E esse tipo de aprendizado não está isolado – ao contrário, ele se relaciona com outras áreas amplamente desenvolvidas no ambiente escolar. É dessa integração que também se trata a eco alfabetização, a qual propõe reorientar o modo como as pessoas vivem, desenvolvendo a consciência ecológica. Para isso, é essencial que desde a infância o indivíduo crie vínculos emocionais com a natureza. Nos colégios do Grupo Positivo, a ideia é mostrar às crianças que elas fazem parte dos sistemas naturais, auxiliando-as a se tornarem cidadãs responsáveis e engajadas, que colocam em prática seus conhecimentos ecológicos para a transformação social diária. “Dentro dessas práticas, desenvolvem-se atitudes e comportamentos sustentáveis, com base em valores como respeito, cuidado e responsabilidade, observação, pensamento crítico, solução de problemas e tomada de decisão”, completa a coordenadora.

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS

No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, introduzimos conceitos ambientais em disciplinas específicas, proporcionando aos estudantes uma compreensão abrangente das interações entre a sociedade e o meio ambiente. As atividades são educativas e lúdicas, incluindo estratégias como jogos educativos, excursões ao ar livre, dramatizações e projetos práticos. “O objetivo é envolver os alunos de maneira participativa e estimulante, promovendo uma ligação emocional e prática com o meio ambiente”, comenta Domus Áurea da Silva, coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no CIPP.

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

No Ensino Fundamental – Anos Finais, o projeto pedagógico reforça a formação de cidadãos responsáveis e éticos, que promovam a sustentabilidade, a preservação e o respeito aos recursos naturais, essenciais à vida. “Para isso, atendendo a legislações estaduais e federais, a educação ambiental se manifesta como tema interdisciplinar, transdisciplinar, transversal e integrado a diferentes componentes curriculares, sendo o meio ambiente compreendido em sua interdependência com os meios socioeconômico e cultural”, explica Raquel Boff, coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Finais no CIPP.

As áreas de Ciências e Geografia dão atenção especial à temática, analisando o impacto humano na exploração dos recursos naturais e a necessidade de uma ação mais consciente com relação às marcas que deixamos na natureza. Um exemplo específico das ações pedagógicas realizadas no segmento é o Seminário Interescolar para o Desenvolvimento Sustentável, no qual estudantes se debruçam sobre problemas reais de suas cidades, avaliam as causas desses problemas e propõem soluções.

Essa é uma atividade avaliativa conjunta entre as áreas de Matemática, Ciências e Geografia, que promove reflexões necessárias sobre a atitude responsável que devemos ter com relação ao espaço da natureza que ocupamos e transformamos.

ENSINO MÉDIO

Na 2ª série, durante os Itinerários Formativos de Biologia, são abordados os conhecimentos de rotulagem de alimentos e de outros produtos e aplicado o conceito do descarte ideal para um determinado produto, evitando assim o seu descarte inadequado e a contaminação do meio ambiente. Já nos Itinerários Formativos de Geografia, trabalha-se, a partir da elaboração de jogos, o conceito de antropoceno e os impactos das sociedades humanas sobre a natureza e a discussão a respeito do papel das políticas públicas e organizações não governamentais, considerando ações no âmbito individual e coletivo para mitigar os efeitos dos problemas ambientais. “Além disso, os estudantes têm contato com o pensamento produzido por povos originários, que ampliam a percepção sobre a ideia de preservação e estimula o respeito à diversidade e ao meio ambiente”, finaliza Fedalto.

No Ensino Médio, a educação ambiental acontece de maneira multidisciplinar por meio de atividades teóricas e práticas. Temáticas como poluição, perda de biodiversidade, crise climática e sustentabilidade são amplamente debatidas visando uma formação crítica em que o estudante consiga compreender os processos ecológicos envolvidos, mas também o seu papel como cidadão. “Assim, ele reconhece a importância da educação ambiental atualmente, desenvolvendo projetos e habilidades exigidas nos principais processos seletivos do país (Enem e vestibulares)”, contextualiza Lucimeire Fedalto, coordenadora do Ensino Médio no CIPP.

ENSINO BILÍNGUE

No Ensino Bilíngue, a abordagem da questão ambiental é aliada a outra ferramenta potente de transformação: o aprendizado da língua inglesa. Sabemos que o processo de aprender uma nova língua, por si só, possibilita acesso a conteúdos e ações que transcendem barreiras. “Por isso, permitimos que os estudantes se coloquem em discussões ambientais globais, nas quais a multiculturalidade é um fator-chave para a compreensão de que a nossa realidade é apenas uma parte do todo”, explica Ana Paula Teixeira, coordenadora do Ensino Bilíngue no CIPP. Segundo ela, o desafio foi desenhar um currículo que abordasse essa temática tão urgente, unindo projetos internacionais e objetivos de aprendizagem personalizados e adequados a estudantes de todos os segmentos.

Um bom exemplo é o Climate Action Project, que surgiu em 2020 e tem por objetivo desenvolver valores relativos à sustentabilidade, ressignificando a relação do estudante com o mundo natural, permitindo que ele, desde a Educação Infantil, investigue determinado problema climático e crie e teste uma hipótese de solução local para esse problema. “Iniciamos nossa caminhada na educação ambiental em 2020 através do Climate Action Project, um projeto internacional que reúne estudantes do mundo todo para discutir questões climáticas. 

Hoje, da educação infantil ao ensino médio, por meio de componentes curriculares anuais, buscamos ressignificar a relação dos estudantes com o mundo natural, permitindo a investigação, a elaboração e testagem de hipóteses e a prototipagem e elaboração de soluções para problemas climáticos locais e globais. A ideia é de que, com o passar dos anos, esses estudantes cresçam optando, por exemplo, por consumir produtos e serviços que respeitem o meio ambiente, compreendendo as consequências dessas escolhas primeiramente em âmbito pessoal e finalmente em âmbito sistêmico, ajudando a criar sociedades mais conscientes e, por consequência, mais sustentáveis”, diz Ana Paula.

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