Ao mesmo tempo em que o Curso Positivo era criado, nascia o que viria a ser uma das maiores gráficas da América Latina. O primeiro endereço, a garagem da casa de um dos fundadores, tinha um tamanho bem menor que os 52 mil metros quadrados que tem hoje. A ideia inicial era imprimir apenas as apostilas do recém-criado curso pré-vestibular, em Curitiba, mas logo a gráfica passou a receber outros tipos de pedidos, principalmente de impressão de tabloides comerciais. Em 1986, a Posigraf passou a funcionar no atual endereço, no bairro CIC.
Foi também nesse ano que os sócios compraram a primeira rotativa e, já no ano seguinte, foi produzido material para 100 mil estudantes. Em 1995, a Posigraf liderou, pela primeira vez, o ranking da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), nos segmentos promocional e editorial, posição em que se mantém até hoje. 1995 também foi o ano da compra da segunda rotativa e da prospecção de novos clientes. A Posigraf passou, então, a atuar comercialmente, atendendo outros mercados, além das demandas do Grupo Positivo.
Junto com a virada dos anos 2000 veio a grande guinada da empresa. Colaboradores viajaram pelo mundo para conhecer os principais mercados e as novas tecnologias, começando a competir com gráficas de São Paulo e Rio de Janeiro, que era o eixo gráfico do Brasil até então.
Aterro Zero
Em outubro de 2022, três meses antes da meta, a Posigraf se tornou uma indústria Aterro Zero. É a primeira do Brasil do ramo na impressão de revistas e livros a zerar a destinação dos resíduos para aterros sanitários. A Posigraf transforma resíduos em energia, com o objetivo de agregar valor à economia circular da região. Criado pela Zero Waste International Alliance (ZWIA), em 2002, o conceito Aterro Zero é uma meta ética, econômica e eficiente, que visa à orientação de pessoas e empresas a mudarem práticas e costumes para igualar ciclos naturais sustentáveis, nos quais todos os materiais descartados tornam-se recursos para continuarem sendo utilizados.
